Por Digivets

Fevereiro 18, 2025

ELANCO-LOGO

Estudos mostram que a doença causa prejuízo de mais de US$ 400 por caso. A nova solução Bovigam XTRA VACAS SECAS age sobre uma ampla variedade de agentes causadores da mastite e, conforme estudo clínico, mantém níveis antimicrobianos no úbere da vaca seca por até 60 dias.

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Fernanda Paparotti, coordenadora de marketing
de Ruminantes para a Cadeia Leiteira da Elanco Brasil

Prevalência da Mastite Bovina

A mastite bovina, doença que causa a inflamação da glândula mamária, é uma das enfermidades mais comuns entre vacas leiteiras adultas.

Para se ter ideia, cerca de 20% dos animais apresentam algum grau de mastite durante a lactação e, entre os impactos associados ao tratamento da doença, pode-se considerar um custo médio de US $470 por caso.

Mais de 90% deste montante está relacionado à redução da produção, ao leite descartado e ao descarte e mortalidade de animais.

Os prejuízos com custo do tratamento correspondem a menos de 7% do total1. Portanto, o foco na prevenção da mastite, com a terapia adequada à vaca seca, é fundamental para a rentabilidade da fazenda.

“Há dois tipos de mastite, a clínica e a subclínica. A clínica é mais fácil de ser identificada, porque há alterações no aspecto do leite, sinais de inflamação no úbere e, em casos mais graves, sinais sistêmicos no animal, como desidratação, apatia, febre ou perda de apetite. Na subclínica, porém, não há sinais evidentes”, explica Matheus Lopes, médico-veterinário e consultor técnico de Ruminantes para a cadeia leiteira da Elanco Brasil.

Por isso, segundo estudos2, em virtude dessa natureza oculta, a mastite subclínica tende a ser mais comum, com uma prevalência de 20 a 40 casos para cada ocorrência clínica.

É também a que acarreta as maiores perdas econômicas na fazenda, por conta da redução da produção ou da qualidade do leite. “De forma geral, a mastite é uma ameaça à saúde e bem-estar dos animais e à sustentabilidade do negócio leiteiro”, alerta Matheus.

Controle de Mastite

A conduta ideal é controlar as duas manifestações em uma estratégia capaz de assegurar a saúde da glândula mamária no período seco, momento oportuno para a prevenção de novas infecções ou o tratamento de infecções preexistentes.

“É exatamente o que o BovigamTM XTRA VS, nossa nova solução do portfólio, faz. O produto é um antimicrobiano intramamário que protege a vaca da mastite durante o período seco, isto é, antes da parição, e também trata mastites subclínicas originadas durante a lactação, evitando que o problema ressurja no próximo ciclo”, diz Fernanda Paparotti, coordenadora de marketing de Ruminantes para a Cadeia Leiteira da Elanco Brasil.

Segundo ela, BovigamTM XTRA VS age assim porque possui elevada concentração de ativos que atuam sobre uma ampla variedade de agentes causadores da mastite e mantém níveis antimicrobianos no úbere da vaca seca por até 60 dias, sem causar irritação ou reações adversas no tecido mamário.

Fernanda explica que a nova solução atende necessidades específicas do produtor brasileiro. A maior concentração de ativos combinada à ação prolongada é inovadora ao tratar e prevenir a incidência da mastite no período seco, combatendo também manifestações subclínicas que foram originadas durante o período de lactação. “Isso facilita o manejo da fazenda e contribui para a performance e qualidade de vida do animal, e do leite”.

A Elanco tem protocolos desenhados com a administração de BovigamTM XTRA VS para animais com e sem histórico de mastite na lactação. “A nova solução integra nossa premiada linha de anti-mastísticos, de forma complementar aos produtos do portfólio, o que amplia a ação da nossa consultoria a fazendas, de forma customizada para a realidade de cada pecuarista”, diz Fernanda.

Além da definição de protocolos terapêuticos e preventivos, a consultoria Elanco no campo conversa com técnicos e pecuaristas sobre cuidados importantes nas instalações e rotinas de manejo, como a manutenção do ambiente limpo, seco e confortável para o animal; o cumprimento dos procedimentos corretos de ordenha; cuidados nutricionais e de bioproteção.

Além disso, a gestão dos profissionais envolvidos nesses processos, com a capacitação contínua das equipes, é uma ferramenta primordial à produção do leite de alta qualidade. “Todo detalhe importa no controle efetivo da mastite clínica e subclínica”, finaliza Matheus.

Para saber mais sobre a Elanco no agronegócio visite o site agropecuaria.elanco.com

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Referência bibliográfica

1 AGHAMOHAMMADI, M. et al. Herd-Level Mastitis Associated Costs on Canadian Dairy Farms. Frontiers in Veterinary Science, v. 100, n. 5, eCollection, 2018

2 BRITO, M. A. V. P. e; BRITO, J. R. F. E; MENDONÇA, L. C. Mastite e qualidade do leite. Gado de leite: o produtor pergunta, a Embrapa responde. 3. ed. rev. ampl. Brasília, Embrapa Gado de Leite, 2012. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/942831/1/Mastite-e-qualidade-do-leite.pdf

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