Nos últimos anos, a nutrição pet tem passado por transformações significativas. Cada vez mais, tutores e profissionais veterinários demonstram interesse por ingredientes naturais, funcionais e diversificados na alimentação de cães e gatos. Com esse aumento da atenção sobre as dietas naturais dos nossos pets a presença de ingredientes vegetais em rações, petiscos e refeições caseiras ganhou espaço
Neste artigo são discutidos diversos benefícios conferidos pela adição dos vegetais na alimentação de cães e gatos. São apresentadas as bases fisiológicas da digestão, as propriedades funcionais dos vegetais, e os cuidados necessários em sua inclusão nas dietas.
Este artigo foi produzido pela parceria entre a Quatree e o portal DigiVets , trazendo informação técnica e atualizada a médicos-veterinários, tutores e profissionais do setor pet, e promovendo o conhecimento baseado em evidências científicas sobre nutrição e bem-estar animal.
Para ler o arquivo na íntegra acesse: Vegetais na Alimentação de Cães e Gatos
Benefícios funcionais dos vegetais
Vegetais como cenoura, brócolis e beterraba são fontes ricas de fibras solúveis e insolúveis, que ajudam a regular o trânsito intestinal, melhoram a consistência das fezes e contribuem para a saciedade, um fator importante para controle de peso.
Além disso, muitos vegetais contêm antioxidantes naturais, como carotenoides e flavonoides que combatem os radicais livres e auxiliam na proteção celular. Compostos como o betacaroteno, presente na cenoura, ou o sulforafano, encontrado no brócolis, possuem propriedades anti-inflamatórias.
Outro ponto positivo é a presença de vitaminas (como A, C, K e algumas do complexo B) e minerais (ferro, potássio, magnésio) que contribuem para diversas funções metabólicas. Embora em menor concentração do que em ingredientes de origem animal, esses micronutrientes podem complementar a dieta de forma eficaz, especialmente em formulações balanceadas.
Digestibilidade e aproveitamento nutricional
Uma das preocupações mais comuns ao incluir vegetais na alimentação de pets é a digestibilidade. De fato, o trato gastrointestinal de cães e gatos é mais curto e menos especializado na digestão de fibras vegetais do que o de animais herbívoros ou onívoros.
No entanto, a digestibilidade dos vegetais pode ser significativamente aumentada por meio do cozimento, trituração ou fermentação. O processamento térmico, por exemplo, quebra a parede celular das plantas e facilita o aproveitamento dos nutrientes.
É importante lembrar que nem todo vegetal é bem tolerado por cães e gatos. Alguns alimentos como cebola, alho e uva são tóxicos para eles e devem ser completamente evitados. Por isso, a escolha dos vegetais deve ser cuidadosa e sempre orientada por um profissional.

Vegetais como fontes de fibras
As fibras alimentares são componentes vegetais que não são digeridos pelas enzimas do trato gastrointestinal, mas que exercem funções fisiológicas importantes. Elas podem ser classificadas em solúveis (como as pectinas) e insolúveis (como a celulose).
As fibras solúveis são fermentadas por bactérias intestinais, promovendo a produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), que servem como fonte de energia para as células intestinais, promovendo a integridade da mucosa e modulando positivamente a flora intestinal.
Já as fibras insolúveis auxiliam na motilidade intestinal e formação do bolo fecal, e nos felinos contribuem mecanicamente na eliminação dos pelos ingeridos durante a auto higiene, reduzindo a formação de bolas de pelo.
Vegetais bem escolhidos e processados podem, portanto, atuar como prebióticos naturais, melhorando a saúde digestiva e promovendo equilíbrio da flora intestinal de cães e gatos.
A importância da nutrição na Alimentação de Cães e Gatos
A inclusão de vegetais na alimentação de cães e gatos tem se mostrado benéfica para a nutrição e saúde desses animais. Embora os gatos sejam carnívoros estritos e dependam de proteínas e ácidos
graxos de origem animal, a introdução equilibrada de vegetais pode complementar suas dietas
Por isso a inclusão de vegetais na dieta de pets deve ser feita com conhecimento técnico. A proporção ideal varia conforme o perfil nutricional da dieta, o estado fisiológico do animal, seu nível de atividade física e possíveis condições de saúde.
Dietas comerciais de qualidade já utilizam vegetais de forma balanceada, considerando o teor de umidade, digestibilidade, densidade energética e interação com outros nutrientes.
Vale destacar que vegetais jamais devem ser usados como substitutos de proteínas animais. Sua função é complementar e funcional, e não deve comprometer o atendimento das exigências específicas de aminoácidos essenciais, ácidos graxos e vitaminas de origem animal, especialmente em gatos.
Portanto vegetais podem fazer parte da alimentação de cães e gatos, atuando como aliados na promoção de saúde, no suporte digestivo, imunológico e metabólico dos pets.
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