Por Digivets

Junho 2, 2025

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A campanha Legado Leiteiro, desenvolvida pela empresa, fornece informação qualificada ao produtor sobre como prevenir e reconhecer, de forma precoce, sinais de doenças que frequentemente acometem bezerros

Segundo as projeções do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada –  CEPEA – a produção de leite no Brasil deve registrar, neste ano, um crescimento entre 2% e 2,5%, com variações regionais. De acordo com as estimativas, esse crescimento é liderado por produtores mais eficientes — ou seja, com boa gestão de custos, uso de tecnologia e manejo racional no campo. “Na prática, é o pecuarista que dá atenção ao manejo estratégico já no preparo gestacional da vaca e nos bezerreiros”, afirma Fernanda Paparotti, coordenadora de Marketing de Ruminantes para a Cadeia Leiteira da Elanco Brasil.

Para a Elanco, a sanidade no bezerreiro é um fator decisivo para a produtividade das etapas seguintes do ciclo leiteiro e, consequentemente, para a qualidade do leite que chega ao consumidor. “O total de novilhas de primeira cria produzido por ano, no rebanho de reposição, tem grande influência na rentabilidade das fazendas de leite, pois elas serão as futuras produtoras. Por isso, é fundamental que produtores e técnicos tenham como meta obter novilhas com desempenho superior ao das mães. Mas, para que isso ocorra, é preciso priorizar o manejo correto já na primeira etapa do ciclo produtivo, com a adoção de boas práticas de criação e bem-estar”, explica Fernanda.

Divulgação Elanco
Fernanda Paparotti, coordenadora de Marketing de Ruminantes para a Cadeia Leiteira da Elanco Brasil.

Para apoiar o produtor na adoção de um manejo racional e estratégico nessa etapa do ciclo, a Elanco realiza, há mais de um ano, a campanha Legado Leiteiro. A iniciativa oferece a técnicos e pecuaristas informações qualificadas sobre os principais cuidados com as bezerras leiteiras, com foco na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças comuns em animais jovens. “Alguns exemplos são a coccidiose — provocada por protozoários do gênero Eimeria —; a colibacilose, causada por cepas da bactéria Escherichia coli; e a tristeza parasitária bovina (TPB), transmitida por vetores como carrapatos e moscas, e pelo uso de agulhas contaminadas reaproveitadas entre os animais”, explica Matheus Lopes, médico-veterinário e consultor técnico de Ruminantes para a Cadeia Leiteira da Elanco.

“A campanha Legado Leiteiro oferece ao pecuarista placas informativas com sinais característicos dessas e de outras doenças, de forma didática, com ilustrações que facilitam a identificação precoce. As placas são afixadas nas fazendas e ajudam a agilizar os processos terapêuticos, quando necessários, o que garante mais bem-estar aos animais e também reduz os custos para o produtor”, completa Fernanda.

Assegurar a saúde e o bem-estar das bezerras, evitando manifestações infecciosas, é uma das principais medidas para assegurar excelentes animais de reposição no plantel das fazendas leiteiras. “O primeiro passo para isso está no cuidado diário com o ambiente no qual os animais são criados e na observação constante do rebanho”, diz Matheus.

Confira, a seguir, as principais medidas listadas pela equipe da Elanco para garantir a sanidade das vacas e bezerras leiteiras e a qualidade da produção nas fazendas:

  • No período de transição das vacas — entre 60 dias antes do parto e 30 dias depois, intervalo chamado de 90 Dias Vitais — é importante formular uma dieta adequada, com uso de aditivos alimentares de eficácia cientificamente comprovada, maximizar o conforto térmico e ambiental do animal e prevenir a incidência de mastite clínica e subclínica (doença que causa inflamação da glândula mamária).
  • Bezerras confinadas logo após o nascimento precisam de cama profunda, seca e limpa para se manterem aquecidas e afastadas do esterco e da urina.
  • Utensílios de alimentação devem ser bem higienizados, e o bezerreiro precisa ter boa ventilação para evitar o acúmulo de amônia no ar — fator de risco para pneumonias.
  • Para animais alojados em grupo, é preciso redobrar os cuidados com a limpeza do ambiente. Fezes e restos de comida podem se acumular; por isso, é essencial garantir espaço adequado por bezerra, minimizando a exposição a agentes infecciosos como bactérias e protozoários.
  • Estar atento aos sinais clínicos de coccidiose e colibacilose é essencial para agir rapidamente, se necessário. Os sinais da coccidiose geralmente aparecem após três semanas do nascimento e incluem diarreia escura com presença de sangue, absorção reduzida de nutrientes e danos duradouros ao intestino. Já na colibacilose — que pode acometer as bezerras nos primeiros dias de vida — os sinais incluem fezes de consistência pastosa ou líquida, com coloração amarelada a esbranquiçada.
  • Para o controle da coccidiose, recomenda-se o uso de produtos específicos contra a transmissão da doença. Para o controle de diarreias e pneumonias, a vacinação das mães no pré-parto, visando à melhoria da qualidade do colostro, também é indicada.

“Todas essas informações sobre prevenção, diagnóstico e protocolos terapêuticos fazem parte da nossa campanha Legado Leiteiro, que já impactou centenas de produtores em diversas regiões do país. A iniciativa está alinhada ao propósito da Elanco de contribuir para a sustentabilidade do negócio”, diz Fernanda.

Para a coccidiose, o protocolo da Elanco recomenda o uso da solução Baycox™ 5%, de aplicação oral e dose única — o que facilita o manejo e garante mais bem-estar aos animais. No caso da tristeza parasitária bovina, a Elanco recomenda um protocolo estratégico para controle do carrapato, com a solução Acatak™, além da ação combinada dos produtos Kinetomax™ e Ganaseg™ 7% no combate aos casos clínicos. Além disso, o Micotil TM 300 injetável é indicado para prevenir e tratar o rebanho contra desafios sanitários como a pneumonia. Mais de 400 mil animais são tratados anualmente com essa solução no Brasil.

A Elanco disponibiliza mais informações sobre a campanha Legado Leiteiro e suas peças por meio do site:  https://agropecuaria.elanco.com/br/acoes-elanco/legadoleiteiro

 Para saber mais sobre as soluções que a Elanco oferece ao produtor rural, visite ainda o site agropecuaria.elanco.com.br e acompanhe a empresa no Instagram (@elancoagrobr) e no Linkedin (@elancobrasil).

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