A indústria Pet Food tem nos laboratórios, equipamentos e nos serviços de análises, importantes parceiros para validar as rações produzidas Da seleção das matérias-primas passando pelas etapas que env
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A indústria Pet Food tem nos laboratórios, equipamentos e nos serviços de análises, importantes parceiros para validar as rações produzidas
Da seleção das matérias-primas passando pelas etapas que envolvem o processo de produção dos alimentos, o controle de qualidade na fabricação de ração animal é essencial para garantir um produto dentro das normas de fiscalização e livre de contaminação, visando a segurança alimentar dos animais, além de fornecer informações precisas e confiáveis aos tomadores de decisão, permitindo que eles gerenciem os seus processos com base em dados concretos.
Equipamentos para testes físicos e químicos são disponibilizados pela empresa Shimadzu, sendo os mais importantes nessa linha de análise aqueles caracterizados pelo alto poder de separação dos compostos presentes a partir de uma mistura complexa de amostra, por exemplo, petisco. O fornecedor cita o Cromatógrafo a Gás acoplado ao Espectrômetro de Massas (GC/MS), o Cromatógrafo a Gás acoplado ao Detector de Ionização por Chama (GC-FID), o HPLC (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) e o LCMS (Cromatografia Líquida Acoplada a Espectrometria de Massas) como os mais versáteis.
Na área de ensaios de materiais, a Shimadzu tem Máquinas de Ensaios e Microdurômetros, além de Analisadores que podem ser usados na categoria pet food. Dentre eles, o FAAS (Espectrômetro de absorção atômica com chama), o GFAAS (Espectrômetro de absorção atômica com forno de grafite), o ICP OES (Espectrômetro de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado), o ICP-MS (Espectrômetro de massas com plasma indutivamente acoplado), o FTIR (Espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier), o UV-VIS (Espectrofotometria nas regiões do Ultravioleta e Visível), o XRF (Espectrômetro de fluorescência de raios X) e o TOC (Analisador de Carbono).
As soluções da Shimadzu realizam as seguintes análises: quando se fala em contaminação, principalmente para compostos orgânicos voláteis, por exemplo, a possível contaminação por mono e dietilenoglicol são indicados o GC-FID e GC-MS. No caso dos compostos orgânicos não voláteis, o HPLC e LCMS auxiliam nas análises de drogas veterinárias, pesticidas, micotoxinas e componentes nutricionais como vitaminas e ácidos orgânicos.
Giselaine Alves dos Santos, Especialista de produtos da Shimadzu, explica que os Analisadores podem ser separados em dois grupos: o primeiro deles contendo as instrumentações utilizadas para análise elementar e o segundo as instrumentações utilizadas para análise molecular. Dentro do primeiro grupo há FAAS, GFAAS, ICPs, XRF e TOC, as espectroscopias que podem ser utilizadas para determinar a concentração mineral em alimentos, ou seja, teor de cálcio, sódio, magnésio, ferro e outros elementos que fornecem informação essencial para os consumidores por meio das tabelas nutricionais, com exceção ao TOC que analisa apenas carbono. “A escolha da técnica está associada às concentrações dos elementos (analitos) de interesse. Além disso, essas técnicas podem ser utilizadas em P&D para os estudos de bioacessibilidade elementar e especiação química, por exemplo”, esclarece Giselaine.
Dentro do segundo grupo de Analisadores, há o UV-VIS e o FTIR, essas técnicas são amplamente utilizadas para estudos moleculares em alimentos. No caso do UV-Vis é importante que a espécie química a ser analisada apresente coloração ou possa ser convertida em uma espécie química que produza cor. Isso é comum em determinação de proteínas pelo método de Bradford com o auxílio da técnica. Já o FTIR pode ser utilizado para identificação de contaminantes e reações indesejadas por meio da caracterização do produto alimentício, o que pode ser útil tanto para a área de controle de qualidade, quanto de P&D.
As novidades trazidas pela Shimadzu estão na linha de Cromatografia Gasosa que apresenta tecnologias em termos de sensibilidade, tornando possível detectar quantidades baixas, assegurando que não há nenhum nível de contaminação que comprometa a qualidade do produto e esteja de acordo com as legislações.
Na linha de Cromatografia Líquida, os equipamentos como a linha Nexera de HPLC, LCMS-2050 e LCMS-8060NX são modelos que incluem o conceito de inteligência analítica. É a inteligência artificial sendo aplicada e auxiliando na rotina ao remover desafios que impedem uma alta produtividade como bolhas no sistema, otimizações complexas e identificação de componentes. “Na linha de Analisadores, todos os nossos produtos possuem alta eficiência, softwares com interface intuitiva e que auxiliam na criação de métodos analíticos. Além disso, nossos ICPs estão totalmente alinhados com soluções econômicas havendo baixo consumo de argônio; na linha de FTIR há diversos modelos com alta sensibilidade e estabilidade, especialmente o IRSpirit, o nosso modelo de entrada. Recentemente, tivemos o lançamento do EDX-7200 na linha de XRF, um dos mais versáteis, robustos e sensíveis que temos para equipamentos de bancada”, cita Marcos Albieri Pudenzi, Gerente de produtos da Shimadzu.
A empresa possui uma equipe de técnicos composta por especialistas, mestres e doutores para garantir atendimento e soluções de qualidade, disponibilizando suporte técnico-científico adequado para cada área. “Temos uma grande expectativa no aumento de vendas, especialmente com as novidades citadas, já que este mercado de nutrição animal está sempre em crescimento e buscando melhorias no controle de qualidade”, afirma Rodrigo Kitamura, Gerente de produtos da Shimadzu.
Há 21 anos no mercado de prestação de serviços, a CBO Análises Laboratoriais, com sede em Valinhos, no interior de São Paulo, oferece as seguintes análises: bromatológicas (umidade, proteína, fibra, extrato etéreo, matéria mineral, índice de acidez, índice de peróxido, estabilidade oxidativa e outras); de minerais e metais pesados (cobre, ferro, zinco, manganês, cobalto, cálcio, magnésio, sódio, potássio, enxofre, arsênio, selênio, mercúrio, cádmio, chumbo e outros); cromatográficas (perfil de aminoácidos, vitaminas, aminas biogênicas, perfil de carboidratos, perfil de ácidos graxos, colina, nitritos, nitratos, sulfatos, cloretos, micotoxinas e outras) e microbiológicas. “Estas análises têm a finalidade de avaliar de forma quantitativa e qualitativa as matérias-primas para a fabricação da ração e checagem do produto. De acordo com os resultados, o cliente pode tomar várias decisões de interesse, como alterar a formulação, ajustar a produção, negociar com o fornecedor melhor preço quando os níveis de concentração estão abaixo do esperado ou mesmo recusar a matéria-prima ou reter a venda de um produto”, exemplifica Oneida Vasconcelos Vieira, Diretora técnica-comercial da CBO. A qualidade dos serviços prestados pela CBO, que está estabelecida em uma área de 2.300 metros quadrados e conta com uma área anexa com capacidade para dobrar de tamanho, é assegurada pelo SGQ – Sistema de Gestão de Qualidade.
Uma novidade em funcionamento na CBO é o preparador de amostras flex, da Ankom, para vitaminas A e D3, que possibilita não só a otimização do processo com aumento da produtividade, mas automatização sem interferência manual, obtendo maior sensibilidade e robustez na análise.
Entre 2022 e 2023, a empresa investiu cerca de 3 milhões de reais, que incluiu aumento de 12% no quadro de colaboradores, em treinamentos técnico, de gestão, processo e comunicação, houve adequações de espaços para melhorar a logística de análises e aumento do espaço físico em 15%. Também adquiriu equipamentos como cromatógrafos, absorção atômica, digestores de micro-ondas, software e módulos informatizados, no breaks etc. “Para os próximos anos pretendemos atender de forma mais rápida os nossos clientes e aumentar o portfólio de análises na NBR ISO 17025 junto ao INMETRO”, planeja Oneida, acrescentando que a CBO cumpre também o compromisso socioambiental, de sustentabilidade e governança, com captação de água da chuva, tratamento de água e esgoto e reaproveitamento no processo, produção de energia fotovoltaica, além do engajamento em projetos sociais.
Inaugurado em 2015, o Laboratório de Análise Físico-Químicas Lafiqui é uma unidade independente, pertencente ao grupo francês Avril, projetado para atender as constantes demandas de serviços analíticos do mercado brasileiro. Em uma estrutura de 369 metros quadrados, o laboratório realiza ensaios microbiológicos (contagem total de bactérias, bolores e leveduras, salmonela spp, listeria, clostridium perfringens, escherichia coli, enterotoxina estafilocócicas etc.); físico-químicos (ácidos orgânicos, aminas biogênicas, aminoácidos, bromatologia, carboidratos, DNA bovino/suíno, enzimas, MEG e DEG, microscopia, minerais, micotoxinas, perfil de ácidos graxos, vitaminas etc.), entre outros, e desde 2017 conta com a acreditação ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017 e participa do ensaio de proficiência internacional do provedor BIPEA. “Mudanças de normativas acontecem com certa frequência e o Lafiqui busca se adequar e se atualizar cada vez que isso acontece com ajustes de concentração, controle de substâncias críticas (MEG e DEG), estudos de homogeneidade de produtos, entre outros. Essa resposta deve ser rápida e precisa para atender com excelência as exigências da indústria e do Governo. Buscamos uma constante evolução, alinhada com a inovação e tecnologia. Propomos um novo jeito de trabalhar”, esclarece Lizandre Cunha, Gerente Geral do Laboratório Lafiqui.
A Gerente reforça que o Laboratório Lafiqui trabalha buscando ajudar os clientes a entenderem e garantirem a segurança de seus produtos. “Agimos como uma extensão da equipe dos nossos clientes, orientando e oferecendo um atendimento humanizado. Nossa equipe técnica possui experiência na indústria pet, desde a parte analítica até a produtiva, além de estar atualizada com as regulamentações e exigências do mercado. Além da abordagem analítica, nos envolvemos de forma diferenciada, desenvolvendo metodologias e garantindo a segurança das análises. Não buscamos um atendimento comum, mas sim criar um ambiente acolhedor para cada cliente que nos procura”.
O Lafiqui trabalha com um budget anual, visando a constante inovação tecnológica. Recentemente, instalou em sua estrutura o LC-MS/MS, que permite analisar com mais sensibilidade e precisão substâncias de baixa concentração. “Pensando em sustentabilidade, também participamos de programas do grupo francês Avril, nosso parceiro. As ações mais recentes foram a substituição de todos os recipientes de plástico de amostras por potes biodegradáveis e a substituição do lavador de gases por um modelo que reduz a emissão de substâncias químicas na atmosfera em 90%”, conta Lizandre.
Para os próximos anos, as metas do Lafiqui são aumentar o escopo dentro da acreditação ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2017 e pedir o reconhecimento para o INMETRO do BPL, garantindo o sucesso e a confiabilidade da utilização da metodologia praticada.
Por: Lia Freire
TAG: Pet Food