Foto: Reprodução site Petz A Petz teve lucro líquido ajustado de R$ 24,899 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), um valor 32,6% menor frente o lucro líquido de R$ 36,924 milhões registrado no 4T21,...
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A Petz teve lucro líquido ajustado de R$ 24,899 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), um valor 32,6% menor frente o lucro líquido de R$ 36,924 milhões registrado no 4T21, informou a companhia na noite desta quarta-feira, dia 8.
O lucro ajustado em 2022 somou R$ 109,45 milhões, alta de 1,5% na base anual. Sem o ajuste (ex-IFRS 16, norma que regula contratos de arrendamento) o lucro ficou em R$ 50,59 milhões em 2022, queda de 32,5% sobre o resultado do ano anterior.
O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado totalizou R$ 69,183 milhões nos últimos três meses de 2022, 5,5% superior ao 4T21. A receita líquida foi de R$ 788 milhões no período, 33,1% superior na base de comparação anual. No ano, a alta foi de 35%, a R$ 2,834 bilhões.
Em sua mensagem ao acionista, o CEO Sergio Zimerman diz que o ano de 2022 ficará marcado por conquistas como a abertura de 50 novas unidades, recorde na história da companhia e um dos maiores crescimentos de área no varejo brasileiro. “Também atingimos pela primeira vez o patamar de R$1 bilhão de faturamento no canal digital, demonstrando a força da marca Petz e de sua plataforma omnichannel, com uma proposta única de valor para os clientes”, afirma.
A empresa terminou o período com 8,3% de share, um incremento de cerca de +1 p.p. a/a. “Essas conquistas reforçam a resiliência do nosso negócio, apesar de não estarmos imunes às adversidades macro no país. Após o intervalo de 2020 e 2021 – período de crescimento expressivo do segmento pet e de ampliação da posição de liderança da Petz no Brasil (e que representa forte base de comparação) – observamos em 2022 uma realidade ligeiramente diferente do que prevíamos do ponto de vista de demanda”, ressalta o CEO.
Segundo a mensagem, as taxas de juros e de inflação perduraram em patamares elevados por um período mais longo do que o esperado, trazendo pressões na estrutura de custos e despesas da companhia e, principalmente, no poder de compra dos consumidores. Apesar do recente arrefecimento na inflação Pet – que ainda permanece em níveis elevados- as categorias discricionárias, como acessórios, tiveram uma performance ainda abaixo das expectativas, combinada a uma redução na tendência de trade-up em categorias recorrentes, como alimento, mesmo com um maior nível de humanização dos pets.
Fonte: Redação Panorama PetVet