Dados do Instituto Pet Brasil divulgados em parceria com a Abinpet – Associação das Indústrias de Produtos para Animais de Estimação apontam que o custo mensal médio para manter um cão em casa é de R$
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Dados do Instituto Pet Brasil divulgados em parceria com a Abinpet – Associação das Indústrias de Produtos para Animais de Estimação apontam que o custo mensal médio para manter um cão em casa é de R$ 431,40. Por porte, os valores são R$ 346,50 por mês (cães pequenos até 10 kg); 410,02 (cães de tamanho médio, de 11 kg a 25 kg) e R$ 593,50 (cães grandes, de 26 kg a 45 kg). Gatos adultos têm um custo de R$ 258,40/mês, aponta o levantamento.
“O estudo foi feito com base em consumos diários de alimentos (ração standard) e o custo médio mensal para serviços essenciais, como cuidados veterinários, vermifugação, vacinação, e, no caso de cães e gatos, serviços estéticos, como banho e tosa”, explica o presidente-executivo do Instituto Pet Brasil, Caio Villela.
Veja o custo médio de outros animais*
*custos consideram um viveiro ou aquário completo, 100% adaptado ao pet e, com exceção do réptil, para mais de um animal em cada viveiro/aquário
“Esses dados são fundamentais para planejar o orçamento familiar, especialmente com a crescente tendência de trazer os animais para o convívio integral da família. Esses números se relacionam de maneira importante com a tendência de aumento da população de animais de estimação. Por isso, é crucial que os tutores estejam cientes do investimento necessário para garantir o bem-estar dos seus companheiros”, diz Villela.
Dados de mercado | O faturamento do mercado pet brasileiro deve atingir R$ 77 bilhões até o final de 2024, de acordo com dados consolidados pela IPB e Abinpet. Esse crescimento representa uma alta de 12,1% em relação ao ano anterior, impulsionado por produtos veterinários e serviços para pets, que registraram as maiores altas, de 16% e 14,9%, respectivamente.
Esse mercado atende uma população de cerca de 160,9 milhões de animais de estimação, distribuídos entre cães, gatos, aves ornamentais, peixes, répteis e pequenos mamíferos. Os cães continuam sendo os animais mais numerosos, com 62,2 milhões, seguidos por aves ornamentais (42,8 milhões) e gatos (30,8 milhões). No entanto, observa-se uma tendência crescente de adoção de animais menores e mais independentes, como répteis e pequenos mamíferos, impulsionada pela verticalização das cidades e pelo tamanho reduzido das famílias.
Apesar dos números robustos, as entidades continuam a chamar atenção para a alta carga tributária do setor. No caso do pet food, por exemplo, a cada R$1,00 gasto pelos consumidores, R$ 0,50 são impostos. Isso acontece no Brasil de maneira discrepante aos outros grandes mercados do mundo. Nos Estados Unidos, líder de market share, os impostos não chegam a 7% do preço final. Na Europa, a média é 18%.
Atualmente, a Abinpet e o IPB buscam a redução do imposto sobre pet food por meio da nova reforma tributária. Para ambas as entidades esse é um item essencial, e que não foi contemplado na primeira etapa do texto, aprovado pela Câmara dos Deputados.
Fonte: Abinpet, adaptado pela Equipe Cães e Gatos.
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