02/02/2023

    Micotoxinas em Pet Food – Soluções de alta performance, customizáveis e serviços diferenciados

    MICOTOXINAS – O mercado demanda por soluções customizáveis, de amplo espectro e alta performance. Pesquisas revelam que mais de 70% dos grãos produzidos, mundialmente, contêm mais de um tipo de micotoxina. A América do Sul, ao lado da Ásia, é a segunda região que mais sofre com a presença e incidência de Micotoxinas em alimentos. […]

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    Micotoxinas em Pet Food – Soluções de alta performance, customizáveis e serviços diferenciados

    MICOTOXINAS – O mercado demanda por soluções customizáveis, de amplo espectro e alta performance.

    Pesquisas revelam que mais de 70% dos grãos produzidos, mundialmente, contêm mais de um tipo de micotoxina. A América do Sul, ao lado da Ásia, é a segunda região que mais sofre com a presença e incidência de Micotoxinas em alimentos. O Brasil é um dos países líderes na produção de alimentos agrícolas e possui condições ambientais muito favoráveis para o desenvolvimento de fungos em alimentos, razão pela qual o mercado que desenvolve soluções para combater as micotoxinas mantém-se aquecido e em ascensão.

    Fornecedor de soluções para combater as Micotoxinas, a Camlin Fine Sciences (CFS) apresenta soluções em fungicidas e fungistáticos que atuam na conservação da qualidade microbiológica e nutricional dos alimentos destinados aos animais, bem como, tem investido em parcerias e tecnologias para trazer novidades como o propical, constituído de propionato de cálcio, que atua na alteração de pH, modificando as condições ideais de crescimento fúngico no meio, reduzindo, assim, a velocidade de crescimento da microbiota fúngica, apresentando um efeito fungistático, especialmente contra o crescimento de fungos do gênero Aspergillus spp, que produzem as aflatoxinas, que são um ponto de grande atenção em se tratando de animais de estimação. “O propical, quando comparado aos ácidos orgânicos, apresenta um efeito residual elevado e alta tolerância a tratamentos térmicos, sendo ideal para a conservação de rações que passarão pelo processo de extrusão, como as destinadas para pets, assegurando a qualidade microbiológica das rações por maior tempo, aliado a condições ideais de armazenamento, higiene, ausência de vetores e o clima predominante na área, permitindo uma maior proteção ao alimento. Como o propical possui um alto efeito residual mesmo após a extrusão, o controle de crescimento fúngico e, consequentemente, da produção de micotoxinas é mantido por mais tempo, sem contar somente com o ácido orgânico residual como fungicida”, explica a Coordenadora técnica LAS da Camlin Fine Sciences, Helena Bezerra.

    O portfólio da CFS conta ainda com a linha de antifúngicos NovaMold, na forma líquida e em pó, tendo como princípio ativo o ácido propiônico em sua formulação, com efeito fungicida, que permite o controle microbiológico sobre as matérias-primas que serão utilizadas como ingredientes, e sobre o produto destinado à alimentação animal. O propiônico é um ácido orgânico que, em sua forma íntegra ou não dissociada, possui um grupo carboxila e um radical hidroxila nas extremidades, que ao entrar em solução dissocia-se, liberando esse radical hidroxila que se torna altamente reativo. Essa dissociação ou liberação do radical promove um estresse na célula fúngica, que por sua vez, se desestabiliza ao consumir sua reserva energética na tentativa de restabelecer sua homeostasia, comprometendo as funções celulares, modificando a pressão osmótica, interrompendo a síntese de DNA e bloqueando as reações enzimáticas, alterando o transporte por meio da membrana. Deste modo, ocorre a inibição da reprodução e do crescimento fúngico, reduzindo as unidades formadoras de colônia de fungos prevenindo a esporulação e, consequentemente, interrompe também a produção de micotoxinas.

    A constante dissociação do ácido propiônico ou pKa, permite que ele dissocie o radical hidroxila com mais facilidade no meio, sendo eficaz sobre os fungos, especialmente dos gêneros Aspergillus spp., conhecidos por produzirem as aflatoxinas, Fusarium spp., responsáveis pela produção de uma variedade de micotoxinas preocupantes para a saúde animal, como os tricotecenos, fumonisinas, zearalenonas e o deoxynivalenol, e sobre o gênero Penicillium spp., produtores da ocratoxina A e citrinina, além de outros gêneros. “O manejo preventivo das matérias-primas e do produto final destinados à alimentação animal, utilizando a linha NovaMold possibilita assegurar o controle do crescimento fúngico e a produção das micotoxinas, prevenindo perdas nutricionais e de qualidade nos alimentos, bem como, a saúde e bem-estar dos animais aos quais os alimentos se destinam”, ressalta a Coordenadora técnica, Helena.

    A CFS acredita na ciência e no desenvolvimento de novas tecnologias e inovações para otimizar a produtividade, garantir a sanidade e assegurar a qualidade dos produtos que englobam a cadeia de nutrição animal. “Deste modo, temos desenvolvido parcerias com Universidades e pesquisadores renomados para trazer tecnologias avançadas em soluções shelf life, saúde animal e serviços aos nossos clientes. Em breve, haverá novidades. Lembrando que o mercado de nutrição animal é muito dinâmico e atento às novas tecnologias. Podemos observar que as empresas não buscam produtos, mas soluções customizadas que atendam as demandas não somente ao tema relacionado à qualidade e segurança dos alimentos, mas no âmbito da sustentabilidade e No-OGM”, pontua o Gerente Comercial LAS da Camlin Fine Sciences, Olavo Silva.

    CONSTANTES APRIMORAMENTOS

    Sempre investindo em melhorias de processos para entregar produtos de alta qualidade, que atendam às necessidades dos clientes e com custo adequado, a Laza Biotecnologia para combater as micotoxinas oferece o TechTox Gold, que adsorve a maioria das micotoxinas dando ênfase em aflatoxina, fumonisina, ocratoxina, zearalenona e tricotecenos (T-2 e DON) tendo a validação em monogástricos (in vivo). “Também, temos a presença de Beta-Glucanos e MOS como potencializadores da saúde intestinal para a melhor absorção de nutrientes e redução da incidência de doenças entéricas, por fim, a Betaína para a devida proteção hepática”, esclarece o Gerente Comercial da Laza Biotecnologia, Fábio Bevilaqua.

    INOVAÇÃO COM EFICIÊNCIA

    Focada no segmento pet food, a Trouw Nutrition tem como um dos seus pilares a inovação. Os departamentos de pesquisa e desenvolvimento, tanto no Brasil quanto no exterior, trabalham de acordo com as necessidades de cada mercado e buscam inovações com embasamento científico, tendo a premissa de oferecer soluções seguras e que ajudem os seus clientes a melhorarem a produtividade, qualidade e eficiência, sem deixar de oferecer o máximo de segurança alimentar para o setor de alimentação dos animais de companhia. Emily Baskerville, médica-veterinária e Coordenadora de Negócios Pet Food e Feed Additives, da Trouw Nutrition, destaca que a empresa oferece um portfólio completo de soluções para combater as Micotoxinas. “São produtos com alta velocidade de adsorção, que sequestram uma ampla gama de micotoxinas e têm capacidade de adsorção em diferentes pHs. São adsorventes de baixa inclusão e com alta eficiência, que não interferem no valor nutricional do alimento e contêm vários princípios ativos combinados que aumentam a capacidade adsortiva, garantindo segurança aos animais e valor agregado aos produtos. A segurança alimentar é uma preocupação crescente para os produtores de ração, principalmente quando se trata dos animais de companhia. Temos grande atuação neste segmento, contamos com um portfólio completo de produtos e soluções que auxiliam nossos clientes a atenderem os parâmetros de segurança e pretendemos crescer junto com essa demanda de mercado”, avalia Emily.

    SOLUÇÕES NATURAIS

    A ICC é uma empresa que desenvolve soluções naturais à base de levedura de cana-de-açúcar. Neste contexto, vem liderando as discussões sobre a importância dos imunonutrientes para saúde e nutrição animal, principalmente sobre a importância da aplicação do conceito de imunonutrição preparando os animais para os desafios do dia a dia.

    O portfólio para a mitigação de Micotoxinas tem soluções de diferentes gerações tecnológicas que vão de aluminossilicatos hidratados e ativados a enzimas desativadoras de micotoxinas, contando ainda, com ativos visando imunomodulação e regeneração hepática. São soluções de primeira, segunda, terceira e quarta geração, validadas in vivo, para mitigar as principais micotoxinas de alta e baixa polaridade que acometem os animais de companhia. As soluções naturais têm como destaque as leveduras que possuem diversos componentes considerados imunonutrientes, como as β-glucanas, nucleotídeos e MOS, além dos aminoácidos essenciais como a arginina e glutamina. Esses imunonutrientes atuam modulando as respostas do sistema imune inato e a microbiota intestinal, impactando na manutenção da permeabilidade e integridade intestinal, auxiliando na multiplicação e regeneração celular, além da ação sobre patógenos, principalmente bactérias gram negativas, micotoxinas e endotoxinas”, esclarece o Gerente de produtos da ICC, Daniel Miranda.

    Considerando que a contaminação crônica por mais de um tipo de micotoxina é um cenário praticamente inevitável e os efeitos da interação entre as micotoxinas (efeitos sinérgicos e aditivos), a ICC irá investir no desenvolvimento de novas soluções e serviços, assim como no aprofundamento da aplicação do portfólio atual a fim de construir soluções específicas e eficazes para diferentes desafios. “Para os próximos anos, a ICC tem planejado investir mais de 3 milhões de reais na atualização e desenvolvimento do portfólio para mitigação de micotoxinas, contemplando o desenvolvimento de novas soluções e serviços, além da ampliação da aplicação da imunonutrição, por meio de novos dados científicos e inovadores”, adianta Daniel.

    O Gerente da ICC lembra que a estratégia ideal de um programa para a mitigação das Micotoxinas é feita por meio de soluções que sejam de amplo espectro. “Ou seja, que apresente eficácia comprovada sobre diferentes micotoxinas, que suporte o sistema imunológico mantendo-o ativado e preparado para os desafios rotineiros, recupere as funções hepáticas e que mantenha as funções entéricas íntegras com processos que suportem a renovação celular”, explica.

    FUNIL DE INOVAÇÃO

    “Garantir a segurança e a qualidade dos alimentos comerciais para os animais de estimação é um processo desafiador e complexo, por isso, a Kemin disponibiliza ferramentas que proporcionam o gerenciamento das Micotoxinas desde os grãos até o alimento final”, afirma Carlos Oliveira, Gerente Técnico Pet Food – América do Sul da Kemin Nutrisurance.

    Uma completa família de antifúngicos foi desenvolvida pela empresa e é continuamente melhorada para atuar diretamente na conservação da qualidade e valor nutricional dos ingredientes. “As famílias de produtos Myco CURB®, Ammo CURB® e TOXFIN™ são ferramentas no controle das micotoxinas que garantem a segurança dos alimentos para pets e permitem à indústria uma completa gestão da qualidade desde a matéria-prima. Por meio destas ferramentas, a Kemin possibilita o controle de todo tipo de micotoxina, incluindo aflatoxinas, tricotecenos, ocratoxina, fumonisina e zearalenona”, cita Mariane Bortolo, Coordenadora de Portfólio – América do Sul da Kemin Nutrisurance, acrescentando que a empresa foca os seus processos de desenvolvimento nas necessidades apresentadas pelos clientes. “Entendemos que o conceito Customer Centricity (cultura centrada no cliente) é o que garante o sucesso de novos projetos”.

    A Kemin mantém procedimentos formalizados nos moldes de um funil de inovação, que muitas vezes conta com a participação dos clientes. Os centros de pesquisa e desenvolvimento da companhia, distribuídos pelo mundo, trabalham nas diversas etapas em alinhamento com as diferentes interfaces envolvidas (regulatórios, marketing, técnica-comercial, entre outras). “Mantemos as nossas soluções alinhadas com as tendências relativas à sustentabilidade, clareza e propósito e nos comprometemos com o futuro da segurança alimentar na indústria de pet food”, ressalta o Gerente Técnico Pet Food, Carlos Oliveira.

    AS MICOTOXINAS

    Os principais tipos de Micotoxinas que acometem os animais de estimação atualmente são as aflatoxinas, produzidas por fungos do gênero Aspergillus spp., que podem causar efeitos agudos ou crônicos nos animais. Suas ações deletérias à saúde animal estão relacionadas a efeitos carcinogênicos, mutagênicos e teratogênicos. Acometem diversos órgãos-alvo, podendo comprometer a função hepática, sistema nervoso, coagulação sanguínea, trato digestório e imunidade e são altamente tóxicas mesmo em baixas concentrações.

    A ocratoxina A (que faz parte de um grupo de sete metabólitos secundários) produzida pelos fungos do gênero Aspergillus spp. e Penicillium spp., também apresenta alta toxicidade e efeitos carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos e neurotóxicos, além de comprometer a função hepática e, dependendo do grau de intoxicação, compromete ainda a função renal. Os fungos do gênero Fusarium spp. produzem a vomitoxina, tritoteceno ou deoxynivalenol, que podem ocasionar desde perdas de peso até vômitos, anorexias, dermatites, distúrbios gastrintestinais como diarreia e até hemorragia, distúrbios neurológicos e aborto. Adicionalmente, o mesmo gênero é conhecido pela produção de fusarinas, fumonisinas e zearalenonas. Esta última, possui forte efeito estrogênico. As demais resultam em efeitos deletérios na função hepática e gastrintestinal, carcinogenicidade e teratogenicidade.

    Atualmente, há mais de 500 tipos conhecidos de Micotoxinas, no entanto, as destacadas acima apresentam maior interesse com relação à nutrição animal, pois seus níveis de toxicidade são elevados e, se não realizado um diagnóstico precoce ou ocorrer uma intoxicação com quantidades elevadas pode levar o animal à morte. Deste modo, faz-se necessário um controle rigoroso no tocante ao manejo de grãos, matérias-primas e produtos acabados destinados à alimentação dos animais de estimação.
    Fonte: CFS

    Por: Lia Freire
    PUBLICAÇÃO EXCLUSIVA DA REVISTA PET FOOD.
    PROIBIDO A REPRODUÇÃO TOTAL/PARCIAL SEM AUTORIZAÇÃO DA EDITORA STILO.

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