CRMV-PB participa de reunião para detalhar campanha de vacinação contra febre aftosa
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) participou nesta terça-feira (18) da primeira reunião para definir as diretrizes da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai...
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O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) participou nesta terça-feira (18) da primeira reunião para definir as diretrizes da campanha de vacinação contra a febre aftosa, que vai acontecer em maio. O encontro contou com representantes da Gerência Executiva de Defesa Agropecuária (Gepa); Ministério da Agricultura e de Pecuária (Mapa); da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup); da Federação da Agricultura e da Pecuária da Paraíba (Faepa) e da Empresa Paraibana de Pesquisa (Empaer).
A primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa inicia em 1º de maio e vai até o dia 31 do mês, sendo destinada a todos os bovinos e bubalinos. Na reunião, ficou definido que os órgãos buscarão parcerias com as Prefeituras para incentivar a vacinação, além de capacitar vacinadores e buscar o apoio da mídia para abordar o tema. Os encontros devem acontecer mensalmente para alinhar as estratégias da campanha e discutir ainda outros assuntos relacionados à saúde animal.
A febre aftosa é caracterizada pelo aparecimento de bolhas nas áreas de mucosas do trato respiratório, boca, língua, patas e tetos dos animais infectados. A doença pode levar a sérias consequências econômicas, podendo causar restrições ao comércio de animais e produtos de origem animal em áreas afetadas.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba destaca a importância de vacinar o rebanho para conseguir o status de livre da febre aftosa sem vacinação, conforme preconiza o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Atualmente, o Estado possui o certificado de “Estado livre da febre aftosa com vacinação”, fornecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O presidente do CRMV-PB, José Cecílio, ressalta que a febre aftosa não representa uma ameaça direta à saúde humana por se tratar de uma doença exclusiva de animais, mas deve ser combatida devido seus efeitos na saúde animal e na economia. “Caso o criador suspeite de um surto de febre aftosa em animais, ele deve notificar as autoridades veterinárias imediatamente, pois assim podemos tomar as medidas adequadas para controle e prevenção da doença”, disse.