Segundo o Instituto Pet Brasil (IPB), 185 mil animais são abandonados no país, número esse que pode dobrar quando o assunto são pets com deficiência. Pensando nisso, uma iniciativa do Centro Universitário...
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Segundo o Instituto Pet Brasil (IPB), 185 mil animais são abandonados no país, número esse que pode dobrar quando o assunto são pets com deficiência. Pensando nisso, uma iniciativa do Centro Universitário Newton Paiva resolveu agir para mudar essa realidade.
O projeto InformaCão tem como uma de suas atividades o desenvolvimento de cadeiras de rodas e próteses para animais com tutores de baixa renda. Isso diminui o número de abandono e melhora a qualidade de vida dos bichinhos.
“Após passar por transformações, o InformaCão atua hoje também com outras duas formas de trabalho: atendimento veterinário para tutores carentes financeiramente e terapia assistida de pessoas com apoio de animais”, explica Leonardo de Rego Nery Alves, idealizador do projeto.
Em 2021, o projeto iniciou o banco de dados e, mesmo sendo um ano de pandemia, conseguiu realizar 31 atendimentos. Além disso, foram produzidos 10 abrigos a partir de caixas de leite e de suco descartadas e três cadeiras de rodas.
Por sua vez, no ano seguinte foram atendidos 50 animais, sendo quatro destes pets com deficiência que precisavam de uma cadeira de rodas.
O público alvo do InformaCão é a sociedade como um todo, dando preferência para tutores menos favorecidos financeiramente. “Procuramos diminuir o abandono de animais e ajudá-los a ter uma vida mais saudável”, completa Alves.
E os pets com deficiência também foram foco de um projeto de formando de Mauá, na Grande São Paulo. Os alunos do Instituto Mauá de Tecnologia desenvolveram uma cadeira de rodas para pets mais resistente e de baixo custo.
“Buscamos um projeto que considerasse um material mais resistente, tanto a impactos ocasionados pelo cão quanto às variações climáticas”, explica Victor Scaramal, um dos integrantes do grupo.
Diferente da grande maioria das cadeiras disponíveis no mercado, feitas de alumínio, os formandos optaram por filamentos em 3D PETG.