Cada vez mais a alimentação dos cães selecionada pelos tutores prioriza a qualidade e o uso de ingredientes naturais. É o que aponta uma pesquisa da MindMiners com 1.500 donos de pets. A presença desses itens...
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Cada vez mais a alimentação dos cães selecionada pelos tutores prioriza a qualidade e o uso de ingredientes naturais. É o que aponta uma pesquisa da MindMiners com 1.500 donos de pets.
A presença desses itens no cardápio canino, inclusive, é mais valorizada em comparação aos donos de gatos e está atrás somente do fator preço na escala de prioridades.
“Chega a 67% o percentual de consumidores que costumam pesquisar produtos e marcas para se certificarem da qualidade, contra 56% dos donos de felinos. O índice é ainda maior entre integrantes da geração X (72%) e os boomers (74%)”, observa Claudio Nogueira, gerente de atendimento sênior da consultoria.
Na alimentação dos cães, a ração seca é a alternativa de compra para praticamente oito em cada dez tutores. Apenas 36% dizem optar exclusivamente pela aquisição de rações úmidas – efetivada, na maioria das ocasiões, uma vez por mês (35%) ou a cada 15 dias (34%). No entanto, outro hábito chamou a atenção na pesquisa. Do total de entrevistados, 16% revelaram que cozinham para seus animais.
Quando se fala de alimentação focada em necessidades especiais, só 32% dos donos de cachorros confirmam que seus bichinhos têm algum tipo de dieta específica. Isso é mais comum em animais castrados (27%) ou em situações relacionadas à idade, como rações para filhotes e idosos, ambas com 18%.
“Já sobre a ração úmida para cachorros, é natural que os tutores enxerguem uma necessidade um pouco menor que os tutores de felinos. Os pais de doguinhos utilizam essa opção para estimular a alimentação dos caninos (42%) e também para mimá-los (35%)”, complementa Nogueira.
Pouco mais de um terço dos tutores (34%) costuma desembolsar, mensalmente, de R$ 51 a R$ 100 com ração seca. Já a alimentação úmida gera, em média, um gasto máximo de R$ 50 por mês para 44% dos respondentes.
Por sua vez, 66% declararam que arcam com até R$ 50 mensais para adquirir petiscos. A lista de motivações mais comuns contempla a vontade de mimar os cães (48%), o uso como recompensa por bons comportamentos (19%) e o complemento da alimentação (18%).
“E a pesquisa indicou ainda uma predisposição para petiscos que vão além de bifinhos e biscoitos, a exemplo do lançamento da Colorado. A fabricante de bebidas criou uma cerveja especialmente para cachorros. A Cãolorado é feita com extrato de malte e levedura de cerveja, adicionados a sabores de carne ou frango, o que abre um mercado relevante para indústrias e pet shops”, conclui o executivo.