Reduzir contato com fatores alérgenos e tratamento adequado ajudam a garantir o bem-estar e diminuição da Alergia entre Pets
A chegada da primavera traz, junto com a beleza das flores, o surgimento ou agravamento de problemas dermatológicos nesse período, causados por fatores ambientais como pólen, ácaros, pó e mudanças climáticas, que impactam cães e gatos mais sensíveis. As alergias se tornam um desafio para os tutores, que precisam de soluções práticas e eficazes para minimizar ou acabar com os problemas, e assim garantir o bem-estar dos pets.
Isso ocorre por causa da combinação de fatores ambientais típicos dessa estação, como o aumento da temperatura, maior umidade e liberação de pólen pelas flores, além da maior circulação de insetos como pulgas, mosquitos e carrapatos. Nesse período, os tutores precisam estar atentos a sinais clínicos comuns como prurido (coceira), lambedura constante de patas, otite externa recorrente e lesões secundárias como queda intensa de pelos, eritema (pele irritada e avermelhada) e lesões de pele.
“Alguns problemas dermatológicos como dermatite atópica, reações de hipersensibilidade alérgica ao pólen, dermatites de contato e a própria DAPE (dermatite alérgica a picada de ectoparasita) e otites são exacerbados ou surgem nesse período”, elenca a gerente nacional de Assuntos Técnicos da Biogénesis Bagó, Jessica Moreira.
Cuidados preventivos são importantes para minimizar as crises alérgicas, como a redução do contato do animal com alérgenos e principalmente, fortalecer a pele e o sistema imunológico do animal. Para isso, o tutor deve realizar o controle de ectoparasitas no animal e no ambiente, e evitar o contato excessivo dos pets em regiões com muitas flores e plantas em passeios, por exemplo, priorizando sempre horários mais amenos para reduzir estresse térmico no animal.
Além disso, é importante manter higiene e os cuidados com banhos regulares utilizando produtos hipoalergênicos, bem como o uso de sprays e loções hidratantes, visando reforçar a barreira da pele e reduzindo a penetração de alérgenos, além de fornecer um aporte nutricional adequado para manutenção da saúde da pele, como probióticos, ômegas 3 e 6 e imunomoduladores.
Manejo e tratamento
“Assim que qualquer sintoma diferente aparecer é fundamental procurar o atendimento veterinário para se obter um diagnóstico correto, tratamento adequado e redução de problemas e incômodos ao animal, garantindo seu bem-estar. Muitas dermatites alérgicas são crônicas e um manejo correto a longo prazo é necessário”, alerta Jessica.
A especialista observa que para o sucesso do tratamento dermatológico é necessário analisar individualmente a necessidade de tratamento de cada animal, com a combinação de vários cuidados. Outro ponto essencial é a adesão correta ao tratamento pelo tutor para que o protocolo tenha sucesso.
A abordagem dermatológica nutricional pode combinar o uso de medicações para controle de prurido e inflamação, para controle de infecções primárias e secundárias, terapias tópicas, aporte nutricional através de suplementação, alimentação adequada e manejo ambiental.
Recuperação e manutenção
Jessica fala que a terapia tópica com shampoos terapêuticos será sempre realizada quando houver infecções bacterianas ou fúngicas, complementada pelo uso de hidratantes na grande maioria dos casos, para recuperação de barreira cutânea e manutenção da integridade da pele.
“Ao controlar as infecções, o shampoo auxilia na melhora dos sintomas de prurido e eritema e redução do odor da pele, trazendo maior conforto e bem-estar ao animal. Por possuir dois hidratantes, reduz o risco de irritação da pele por ressecamento, permitindo um protocolo terapêutico mais seguro. Além disso, animais com predisposição ou imunossuprimidos poderão realizar uma terapia preventiva com o seu uso”, finaliza.
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