1 de 4 Crédito: Divulgação TC 2 de 4 Crédito: Carol Sperandio 3 de 4 Crédito: Carol Sperandio 4 de 4 Crédito: Divulgação TC A volta ao trabalho presencial com a melhora no
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A volta ao trabalho presencial com a melhora no cenário pandêmico criou uma situação inusitada após cerca de dois anos de trabalho em casa. A solidão dos bichinhos de estimação. Até porque, muitas pessoas aderiram aos pets durante o isolamento social, portanto, muitos deles estavam habituados à convivência com seus tutores.
Pensando nisso, a Nestlé iniciou nesta semana o projeto Pets at Work em seu escritório brasileiro, em que os colaboradores podem levar seus animais de estimação para o trabalho. Brasil é o primeiro país da América Latina onde a multinacional de alimentos atual a adotar a ideia, que já existia nas unidades nos Estados Unidos.
O projeto da Nestlé não é o primeiro. No Grupo Mars, a política pet friendly (amigável com os pets) existe há dez anos. Segundo pesquisa da empresa, houve um aumento de 2,8% de cachorros e 3,6% de gatos em lares brasileiros.
As empresas argumentam que há diversas vantagens em permitir a companhia dos animais de estimação durante o expediente. Os principais benefícios são a redução do estresse, o aumento da produtividade, a criação de um ambiente de trabalho mais leve e o aumento da interação entre os colegas.
Na startup de educação financeira TC, a participação dos pets no escritório começou a partir de uma iniciativa do CEO, Pedro Albuquerque, que passou a levar o seu cachorro para o trabalho e incentivar que os funcionários realizem as suas tarefas na companhia de seus pets.
Para que a presença dos pets não causem confusão, as organizam as “visitas” criando regras para facilitar a convivência. A maioria delas recebe apenas cachorros e gatos, os animais de estimação mais comuns entre os brasileiros.
A Mars pede agendamento prévios divididos entre cachorros e gatos, que devem ficar sob supervisão dos tutores e utilizando a guia durante o período.
Já a sede da Nestlé em São Paulo recebeu os pets dos funcionários nos dez andares do prédio no dia do lançamento do programa, desde que eles estivessem previamente inscritos no programa. Nos demais dias, o limite é de 10 animais de estimação no andar de Purina, dividão da companhia voltada aos pets.
Já o TC, não tem restrição aos animais de estimação que podem frequentar o escritório, desde que eles não causem problemas no trabalho. Os tutores também são responsáveis pelo comportamento dos pets, mas a política da empresa é de deixá-los livres.
Em todos as empresas é preciso comprovar que a saúde dos animais está em dia e que eles tenham recebido todas as vacinas.
A Mars e a Nestlé pedem que seus funcionários se responsabilizem pela alimentação dos pets que os acompanham no escritório. Enquanto o TC oferece biscoitos para os animais na copa da empresa.
Já os cuidados com higiene são de responsabilidade total dos tutores nas três companhias. A Mars conta que oferece insumos para facilitar a limpeza do ambiente.
Nenhuma das empresas relatou a ocorrência de problemas relacionados aos barulhos emitidos pelos animais com a presença deles. Elas também orientaram previamente seus colaboradores sobre como lidar com possíveis complicações, que devem ser administradas pelos tutores.
*Sob supervisão de Ana Carolina Nunes