Por Digivets

Junho 12, 2025

Com quase 6 milhões de equinos no país, período seco exige atenção redobrada ao controle sanitário contra vermes e ectoparasitas como carrapatos

O cenário da equicultura no Brasil tem ganhado cada vez mais relevância para a economia do país. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a população estimada de equinos chega em 5,5 milhões, figurando entre os quatro maiores rebanhos de cavalos do mundo – ao lado de países como China, Estados Unidos e México. O setor movimenta anualmente cerca de R$ 30 bilhões por ano e gera milhões de empregos diretos e indiretos, o que reforça a importância do cuidado com a saúde desses animais para garantir a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva.

Com a chegada do período seco, que provoca baixa incidência de chuvas em boa parte do Brasil, especialmente nos meses de outono e inverno, o manejo sanitário dos cavalos precisa ser intensificado. Em períodos de clima seco e com menor oferta de pastagens, é comum que parasitas encontrem no organismo dos equinos um ambiente mais propício para se desenvolver. Vermes gastrointestinais e ectoparasitas, como os carrapatos, tendem a buscar “abrigo” no hospedeiro, aumentando os riscos para a saúde dos animais. Por isso, é fundamental que criadores e tutores redobrem a atenção com a prevenção e o controle parasitário nessa época do ano.

Essas infecções parasitárias, muitas vezes assintomáticas, comprometem diretamente o bem-estar e o desempenho dos animais. Sintomas como perda de apetite, cólicas recorrentes, diarreia com sangue, distensão abdominal, pelos opacos e queda de rendimento atlético são sinais de alerta para infestações gastrointestinais. Em casos mais graves, os parasitas podem interferir na reprodução, prejudicando a qualidade do sêmen, os ciclos reprodutivos e até causando complicações gestacionais.

“Em muitos casos, a doença é silenciosa. Por isso é importante que os produtores e tutores de cavalos incluam em seus cuidados uma rotina de acompanhamento com médicos-veterinários, para que a presença dos parasitas seja identificada o mais brevemente possível e o tratamento seja realizado o quanto antes”, orienta Chester Batista, médico-veterinário e Gerente Técnico de Bovinos de Leite e Equinos da Zoetis.

O tratamento preventivo deve ser baseado em protocolos definidos, sustentados por evidências científicas e adaptados às condições de cada propriedade. “O uso incorreto de antiparasitários pode levar ao desenvolvimento da resistência parasitária, um desafio crescente na medicina veterinária. Por isso, é fundamental que o protocolo de vermifugação seja sempre orientado por um profissional”, reforça Batista.

Equest: eficácia e amplo espectro de ação

Entre as soluções oferecidas pela Zoetis, o Equest se destaca por sua ação de amplo espectro e longa duração. À base de Moxidectina , o produto é eficaz contra vermes redondos (ascarídeos), ancilostomídeos, estrongilídeos, além de carrapatos e outros ectoparasitas. Sua formulação proporciona proteção prolongada, reduzindo a frequência de aplicações e o estresse dos animais durante o manejo.

Manter cavalos saudáveis vai além da observação rotineira – exige estratégia, atenção constante a ameaças que nem sempre são visíveis à olho nu, compromisso com o bem-estar animal e o uso de tecnologias eficazes. O controle parasitário, quando feito com planejamento, orientação técnica e produtos de confiança, protege não apenas os animais, mas também o investimento de criadores e a performance em competições e atividades rurais. “Cuidar da saúde dos cavalos é preservar não apenas o animal, mas toda a cadeia produtiva que depende deles”, finaliza Chester Batista.

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