Na hora de escolher um animal de estimação, é preciso levar em consideração a rotina dos tutores – se é mais agitada, mais pacata, se mora em apartamento ou casa, se passa muito tempo fora trabalhando
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Na hora de escolher um animal de estimação, é preciso levar em consideração a rotina dos tutores – se é mais agitada, mais pacata, se mora em apartamento ou casa, se passa muito tempo fora trabalhando ou se faz as suas atividades em regime home office, por exemplo.
Todos esses fatores devem ser levados em consideração de acordo com o temperamento e o comportamento do animal. Segundo Thaiza Tavares, médica veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária do Uninassau – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, campus Graças, é importante que os tutores se atentem ao porte do animal, se precisam gastar mais ou menos energia durante o dia e se a raça possui um pouco mais de cuidados.
Um cachorro como o Golden Retriever, de grande porte, apesar de dócil, exige caminhadas e gasto de energia, além de espaço, sendo indicado para pessoas que moram em casas e que tenham quintal ou bastante espaço.
“Caso o tutor more em apartamento, é necessário ter tempo para caminhadas diárias com o cão. Já um Maltês ou Yorkshire, por serem de menor porte e se contentarem com passeios mais curtos e brincadeiras dentro de casa, podem ser boas opções para quem vive em apartamento”, conta.
Segundo a professora, é preciso pensar em vários fatores, e a questão financeira é uma delas. O animal precisa de higiene, banho, remédios, vacinas e pode ficar doente. Também é necessário pensar na aparência deles, porque isso vai exigir cuidados diferentes “Os de pelagens longas exigem escovação, enquanto os de pelo curto podem soltar bastante dentro de casa, por exemplo”, ensina.
Este companheiro deve acompanhar o estilo de vida do tutor. Se uma pessoa for mais esportiva, é interessante optar por um animal mais ativo. Se o tutor for mais pacato, é interessante escolher um que tenha o temperamento parecido.
“É necessário estudar um pouco do comportamento animal, porque é uma ligação para vida toda. Não é um brinquedo. É uma vida. O pet não deve ser escolhido como presente para um filho, mas ter sempre em mente que é um membro da própria família”, finaliza.
Fonte: Uninassau, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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