O tratamento com cannabis medicinal vem sendo cada vez mais comum em incidências humanas relacionadas a casos de câncer, dores crônicas e epilepsia. O que gera uma grande dúvida na cabeça de muitos tutores de...
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O tratamento com cannabis medicinal vem sendo cada vez mais comum em incidências humanas relacionadas a casos de câncer, dores crônicas e epilepsia. O que gera uma grande dúvida na cabeça de muitos tutores de pet é se esse mesmo método pode ser utilizado para cuidar de cães e gatos. Com o tempo passado, alguns estudos já evidenciaram que a ação da planta pode ter os mesmos efeitos presentes nos humanos nos animais de estimação, além de alguns outros benefícios que podem agregar à saúde do seu amiguinho de quatro patas.
Cães, gatos e outras espécies de animais de estimação contam com um sistema endocanabinoide em seu organismo, responsável por se alinhar aos componentes da cannabis, identificando e respondendo às necessidades nele previstas. O sistema tem forte atuação na manutenção do equilíbrio fisiológico geral (homeostase), além da capacidade de regular o estresse, dores, apetite e temperaturas. Sabendo disso, é fato que a maconha medicinal pode ajudar no tratamento de insônia, ansiedade e Parkinson nos cães e gatos. Tem interesse em saber mais sobre como a planta tem atividade no corpo do animal? Fique conosco e leia abaixo!
Apesar de ainda estar em fase de análise, o uso da cannabis medicinal já se mostra bastante diversificado, podendo atingir diferentes necessidades de cães e gatos. Pesquisas revelam que ela atua no alívio de sintomas e na melhora na qualidade de vida em alguns problemas no organismo em tratamentos de:
Antes de tomar qualquer iniciativa relacionada à cannabis medicinal, é necessário que seja consultado um médico veterinário de confiança e especializado no assunto para avaliar seu cão ou gato e indicar se o tratamento pode ser realizado ou não.
O tratamento é feito por meio oral, com óleos elaborados através da composição da planta da cannabis. A quantidade das doses, o tempo de tratamento e a forma como é conduzido são variados de acordo com o animal, podendo demandar maiores necessidades, por exemplo, em casos mais sérios. De qualquer forma, é sempre necessário que o animal passe por uma avaliação rigorosa, onde o médico veterinário indicará se o pet pode ou não metabolizar as substâncias presentes no composto.
De acordo com a gravidade do caso, o óleo feito a partir da cannabis pode ser prescrito e produzido com todos os compostos da maconha, ou seja, incluindo mais de 150 canabinoides comuns, além do THC (tetrahidrocanabinol) e do CDB (canabidiol), já conhecidos. Por conta disso, é imprescindível que a aplicação não seja utilizada de forma alguma sem uma indicação ou de maneira indiscriminada.
Leve em consideração que a planta em pequenas quantidades para seres humanos pode ser um caminhão para o pet, já que possuem um organismo menor e um metabolismo diferente. Caso seja utilizado em doses exageradas, pode causar problemas de coordenação no animal, incluindo outras alterações no sistema nervoso e sinais como salivação e sonolência no dia a dia.
Vale lembrar que a principal via de metabolização da cannabis medicinal é a via hepática, responsável também por diversos outros medicamentos alopáticos. Por conta disso, é necessário tomar cuidado com uma possível interação medicamentosa no contato exagerado de inadequações. Consulte um médico veterinário para avaliar a incidência com outros remédios utilizados e o que fazer em relação ao caso.
Existe um protocolo chamado de Low Dose responsável por salientar os cuidados com a dose e a duração do tratamento da cannabis medicinal em pets. O princípio reforça que o uso deve iniciar com uma dosagem bem baixa, onde o médico veterinário se responsabilize por acompanhar todo o processo e avalie cada resposta do organismo do animal. Ele também deverá estabelecer o período de introdução dos óleos da cannabis medicinal, podendo ser prorrogado na necessidade de tal.
A cannabis medicinal não pode ser indicada para o tratamento de pets que tomam muitos medicamentos por dia, com problemas cardíacos, ou com pressão baixa constante. Também é necessário que o animal avalie as enzimas hepáticas periodicamente junto ao tratamento, já que os componentes da planta são metabolizados no fígado e podem ter problemas com as enzimas locais.