Nos últimos dias, a morte de cinco pessoas por febre maculosa em Campinas, interior de São Paulo, ganhou repercussão e deixou o estado em alerta, gerando muitas dúvidas sobre a doença, transmitida...
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Nos últimos dias, a morte de cinco pessoas por febre maculosa em Campinas, interior de São Paulo, ganhou repercussão e deixou o estado em alerta, gerando muitas dúvidas sobre a doença, transmitida principalmente pelo carrapato-estrela, que pode ser encontrado em capivaras, animais de grande porte, gambás, coelhos, entre outros. No entanto, o que pouca gente sabe é que a doença pode atingir os animais de estimação e, ainda, não só pelo carrapato-estrela, mas também pelo carrapato marrom, espécie comum encontrada nos pets. O médico-veterinário e gerente Técnico Pet da MSD Saúde Animal, Márcio Barboza, explica sobre a doença e sinaliza que os tutores reforcem a prevenção nos cães.
É uma doença causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada de carrapatos infectados das espécies Amblyomma sculptum, popularmente conhecido como carrapato-estrela, Rhipicephalus sanguineus, o carrapato marrom do cão, e Amblyomma aureolatum. Do ponto de vista epidemiológico, o principal é o A. sculptum.
Em humanos, os primeiros sintomas aparecem de dois a 14 dias após a picada. Na maioria dos casos, sete dias depois. Os sinais são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, desânimo, inapetência e aparecimento de pequenas manchas vermelhas.
Não apenas as pessoas, mas os pets também estão suscetíveis à febre maculosa. Nos cães, a doença causa sintomas como letargia, perda de peso, lesões hemorrágicas, inchaços pelo corpo, vômito e diarreia. Já no caso dos gatos, os mesmos podem ser infectados, visto detectarmos anticorpos, porém não há relatos da doença.
“Caso o seu pet apresente algum desses sinais, é importante a visita imediata ao veterinário, que é a melhor pessoa para analisar, identificar e indicar o tratamento adequado”, orienta Barboza.
Grande parte das pessoas conhece apenas o carrapato-estrela como transmissor da febre maculosa, no entanto, é preciso deixar claro que o carrapato-marrom, a espécie comum encontrada nos animais de estimação, também pode atuar como vetor, tanto para os humanos quanto para os pets.
“O carrapato do cão pode, sim, transmitir a febre maculosa, e pouca gente sabe disso. A administração de um medicamento ectoparasiticida (contra pulgas e carrapatos) é simples e deve ser um hábito, já que ajuda a proteger os pets e a família de diversas doenças, como a famosa “doença do carrapato”. Por isso, é muito importante que os tutores apostem nesses produtos como medida preventiva”, afirma o profissional.
O médico-veterinário ressalta ainda que os tutores devem estar atentos à escolha do ectoparasiticida, entendendo os benefícios extras que ele traz. “Sempre orientamos a utilização de um produto com longa duração, até doze semanas em uma única dose, como Bravecto. Além disso, a marca traz um serviço, a Garantia Bravecto, que oferece suporte financeiro para cobrir eventuais custos dos pets que venham a ficar doentes por doenças transmitidas por pulgas e carrapatos, o que envolve consultas, exames diagnósticos e tratamento, incluindo a febre maculosa”, explica.
Fonte: AI, adaptado pela equipe Cães e Gatos VET FOOD.
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