Por xxx da xxx

Outubro 13, 2024

Estudo em 366 gatos urbanos no sul do Brasil encontrou 30,6% de FeLV. Gatos não vacinados e com acesso ao ar livre têm maior risco. Prevenção e cuidados são essenciais. Grupo da Universidade de Caxias do Sul realiza um levantamento sobre a ocorrência, principais manifestações clínicas da FeLV e quantifica fatores de risco.

Pesquisadores da Universidade de Caxias do Sul realizaram um levantamento epidemiológico da frequência da FeLV e uma avaliação de alguns fatores de risco e dos dois principais desfechos da doença (progressiva e regressiva) em uma população de gatos urbanos da região sul do Brasil.

Foram incluídos no estudo 366 gatos com informações sociodemográficas e teste de antígeno p27 FeLV realizado. O DNA da FeLV (provírus) nas amostras de sangue de todos os gatos foi detectado através da reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR). Amostras de plasma de 109 gatos FeLV positivos e FeLV negativos também foram submetidas à transcrição reversa (RT-qPCR) para determinação da carga viral do FeLV. Foi um dos maiores levantamentos deste tipo já realizados no país.

Os resultados demonstraram que 112 (30,6%) gatos foram positivos através do antígeno p27 e/ou qPCR. Uma análise de fatores de risco demonstrou que gatos sem vacinação contra FeLV tinha um risco 10 vezes maior para o desenvolvimento de sintomas do que os gatos não vacinados. Já gatos que tinham acesso ao ar livre apresentaram 2,7 vezes maior risco de serem positivos do que os com restrição de saídas.

Quanto aos principais sintomas e riscos a eles associados, os autores demonstraram que gatos infectados por FeLV tiveram maior probabilidade de apresentar anemia (fator de risco 13 vezes maior com p < 0,001) e linfoma (FR 13,7, p = 0,001).

Ao autores concluem que existe uma alta prevalência de FeLV nesta população de gatos urbanos do Brasil e destaca a necessidade de estabelecer estratégias de prevenção mais eficazes (como testes virais, programas de vacinação, cuidados específicos para gatos FeLV-positivos) para reduzir doenças associadas a esse vírus no Brasil.

Leia o artigo na íntegra aqui

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