Especialista explica o procedimento e destaca vantagens do aparelho cirúrgico; entre elas, permitir uma recuperação mais rápida dos pacientes
Imagine que seja possível detectar pequenos cânceres não visíveis a olho nu em um pet. Essa é a proposta da torre de videocirurgia com fluorescência, que funciona como um “GPS” para guiar veterinários em procedimentos minimamente invasivos. A fluorescência em cirurgias usa uma substância que faz células tumorais brilharem sob luz especial, possibilitando uma melhor visualização ao cirurgião e, com isso, mais precisão e segurança para o animal.
A tecnologia tem alta definição de imagem e pode ser usada em cirurgias oncológicas, procedimentos do aparelho digestivo, sistema linfático e urinário, entre outros. “Esse é um grande avanço na medicina veterinária, pois vai auxiliar em muitos casos cirúrgicos complexos. Do ponto de vista do pet, o principal benefício é a recuperação mais rápida e com menos desconforto”, explica Fernando Figliolini, cirurgião do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo, que já utiliza o equipamento com sucesso.
A seguir, o cirurgião do Nouvet explica os benefícios da videocirurgia com fluorescência. Confira:
Identificação de áreas críticas
Com a tecnologia de fluorescência, o cirurgião consegue ter precisão e visualizar em tempo real os vasos, linfonodos e pequenos tumores que seriam despercebidos em cirurgias tradicionais. A fluorescência age como um “mapa”, iluminando áreas a serem tratadas e permitindo mais assertividade, o que reduz incisões desnecessárias e minimiza o trauma no pet.
Avaliação da cicatrização
Essa tecnologia também ajuda a avaliar o pós-operatório. Após a remoção do problema, é possível identificar se a região operada tem condições de se recuperar bem e se o sangue está circulando. Assim, o profissional pode prever como será a cicatrização e garantir um pós-operatório mais seguro.
Recuperação acelerada
Com imagem em ultra HD e diferentes modos de contraste, a equipe veterinária consegue adaptar a visualização conforme a complexidade do caso. Por ser menos invasiva do que a cirurgia tradicional, o pet sente menos dor e se recupera mais rápido, reduzindo o tempo de internação hospitalar.
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